Há um pensamento estratégico para o Brasil? (ou "Que futuro queremos?")
Alessandro Warley Candeas
Partindo dos anos 1940, foram pesquisados e analisados documentos e iniciativas governamentais de pensamento e planejamento estratégico, com o objetivo de identificar temas consensuais sobre o desenvolvimento ou uma linha de pensamento, independente de ideologia, época e momento histórico. Como resultado, constatou-se a existência de temas prioritários e constantes e uma visão de futuro partilhada por todas as correntes, apesar das diferenças de ênfase e de método. Por que, então, tem-se a impressão de descontinuidade e de falta de planejamento? Como integrar, de forma mais sistemática, pensamento, planejamento e gestão estratégicas?
Alessandro Warley Candeas
Chefe de Gabinete do Ministro Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR). Diplomata de carreira, atuou em Paris (Unesco), Buenos Aires e Bogotá. Foi assessor internacional do MEC. Doutor em Socioeconomia do Desenvolvimento pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, com tese sobre Trópico, cultura e desenvolvimento na obra de Gilberto Freyre. No Itamaraty, apresentou tese no Curso de Altos Estudos sobre Integração Brasil-Argentina. Foi professor de Relações Internacionais, cultura política brasileira e argentina e cultura, desenvolvimento e trópico na Política Externa Brasileira.
Debatedores
Jorge Abrahão de Castro
Diretor do Departamento de Planejamento
Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ariel Cecílio Garces Pares
Diretor do Departamento de Produção e Consumo Sustentável (DPCS)
Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - Ministério do Meio Ambiente - MMA
Paulo César Gonçalves Egler
Engenheiro pela Escola de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Planejamento e Economia de Energia pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (COPPE/UFRJ) e PhD em Ciências Ambientais pela Universidade de East Anglia, Inglaterra. Por mais de trinta anos, desenvolveu atividades relacionadas com planejamento e gestão de políticas e programas de C&T no Executivo Federal. Atualmente exerce as funções de coordenador de projetos de pesquisa no IBICT/MCTI. Principais áreas de atuação: análise e avaliação do processo de formulação e implementação de políticas públicas nas áreas ambiental e de C&T; gestão ambiental com ênfase nos procedimentos de avaliação de impacto ambiental e avaliação ambiental estratégica; e, estudo do processo de avaliação e aprendizado institucional.
José Celso Cardoso Jr.
Economista pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), com mestrado em Teoria Econômica e doutorado em Economia Social e do Trabalho, ambos pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP). Desde 1996 é Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), tendo sido Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (DIEST/IPEA) e Diretor de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do PPA 2012-2015, na Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Governo Federal, Brasil.